Ninguém Foi a Buenos Aires é um conto de duas camadas, a primeira das quais, um autor que se define como um pintor de almas sentado ao pé do mar, divagando sobre Cristo, misericórdia e despedida. A segunda, foge de si como um eu fora de páginas, e inventa personagens que continuam a ser Cristo, misericórdia, despedida, mar, arte e castigo. São essas vozes, comuns e visíveis numa certa Luanda, que ganham vida e se questionam na vida por onde andam: o que é isto de estar vivo? Mais e mais questionamentos surgem, porém, a história entre interrogações vai virando uma só e girando no mesmo, no outro que somos nós, no cruel, no amor, na ausência, na procura, na viagem e nunca na chegada. Ao fim, desenha-se um destino traçado na premissa segundo a qual, as zonas negras existem, mas sempre fora de nós. Ao fim, o que se desenha é a morte de uns e o ressuscitar de outros. Afinal, ninguém chega ao sítio onde não é esperado. Ler mais...
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