Não há orvalho que resista às pisadas matinais de quem acorde cedo. Não há galos suficientes para cantar ao amanhecer, não há beco que se diga santo, que nunca tivesse testemunhado os passos de quem tenha acordado cedo para vender, para interromper o sono e os sonhos a fim de que vivesse uma realidade trágica em cujo frio é mais frio e o calor é, por consequência, o inferno na sua essência. Um vento passa… Uma voz grita… Um despertador: — Limão!… Limão!... Limão!... — Limão!… Limão!... Limão!... E assim o dia começa, longe da paz, longe da cama que abraça os corpos que buscam o descanso necessário para revitalizar a alma.
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Gosto muito, realidade espelhada da nossa banda!
Publicado no dia 11/09/2022 às 12:33:24